Conectivos Lógicos:
É possível negar uma expressão lógica com .NOT. ou com o ponto de exclamação, que é equivalente. No Advpl as expressões lógicas são avaliadas da esquerda para a direita ( parando assim que o resultado é conhecido ). Esse processo é chamado “avaliação de curto-cirquito”. Por exemplo:
#DEFINE NLIMITE 10
Local aArr[NLIMITE ]
Local nIndice := 1
Local nMax := 50
...
...
While ( ( nIndice <= NLIMITE ) .and. ( aArr[ nIndice ] < nMax ) )
Process()
nIndice := nIndice + 1 //ou ++nIndice
End While
Quando o valor de nIndice for 11, a primeira expressão provocará a interrupção da avaliação. ( no exemplo, a segunda expressão não será avaliada, caso contrário ocorreria o erro conhecido como “erro de subscrito” – O erro ocorreria porque “aArr” for definido com 10 elementos ( NLIMITE 10 ); se a segunda comparação fosse efetuada, teríamos aArr[11 ] para um array de 10 elementos apenas.
O Advpl avalia os operandos de operadores binários, tanto aritméticos como relacionais, da esquerda para a direita. Na maioria dos casos a ordem não é importante, mas:
IF A() < B()
Onde A() e B() são funções? O problema é que A() e B() poderiam provocar efeitos colateriais. Se elas dependerem de uma variável comum, a qual pode mudar ambas, a ordem de avaliação terá importância.
IF aArr1[ ++nI ] < aArr2[ nI++ ]
…
…
Se ambos os lados tiverem efeitos colaterais, seria necessário considerar a ordem de avaliação.
Os operadores, em Advpl, são sobrecarregados. Isso significa que eles se aplicam a operandos de diversos tipos. Por exemplo, pode-se utilizar o operador + para somar números, concatenar string e efetuar a aritmética de datas. De modo semelhante, podemos usar o operador <= para comparar datas, números e strings.
O Advpl suporta dois operadores de atribuições, = e := ( “torna-se igual a”). A diferença entre os dois é que := retorna um valor, enquanto = é sobrecarregado. Quando usado dentro de uma expressão, = efetua uma comparação; caso contrário, ele é uma atribuição. O operador := sempre efetua uma atribuição e ele retorna um valor no lado direito para que possamos usá-lo dentro de uma expressão, como em:
IF( nHandle := fOpen( “ERROS.TXT” ) ) != 0
…
…
A variável nHandle obtém o valor retornado pela abertura do arquivo ERROS.TXT. Este valor é, então, comparado com 0. Poderíamos obter o mesmo resultado com:
nHandle := fOpen( “ERROS.TXT )
IF ( nHandle != 0 )
...
Mas no modelo anterior uma instrução foi economizada. Na versão em linha inserimos a atribuição entre parênteses. Isso ocorreu porque o operador := tem menos precedência que o operador !=, portanto nHandle receberia, de outra maneira, um valor lógico, resultante da comparação do valor retornado por fOpen() com 0. Uma boa prática, então, é colocar entre parênteses as instruções de atribuição em linha, para evitar problemas de precedência.
O operador := associa da direita para a esquerda, portanto podemos escrecer:
cPNome := cSnome := cCep := cTel := Space( 10 )
que o efeito sera identico a escrever:
cPNome := ( cSnome := ( cCep := ( cTel := Space( 10 ) ) ) )
A vantagem do operador := é que ele pode aparecer dentro de expressões. Um bom uso deste operador é na determinação de causa de falha de uma complexa estrutura While. Por exemplo.
While TeclaValid() .and. NaFaixa()
...
End While
IF TeclaValid()
..
EndIF
Quando o loop terminar, precisamos verificar que condição provocou a saída dele; para tanto, precisamos chamar novamente uma função demorada. Podemos reescrever usando atribuições em-linha, assim:
While ( ( lTv := TeclaValid() ) .and. ( lNf := NaFixa() ) )
…
End While
IF ( lTv )
..
EndIF
Quando sairmos do Loop, não precisaremos chamar nenhuma das funções demoradas para determinar por que o loop terminou.
Boa Noite,
ResponderExcluirParabéns pelo post,
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Obrigado
Oi porem quando compara string's não da erro ao utilizar <>
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